COM A PALAVRA
Acordada numa linda manhã de sol
O que lhe roubou?
Tão, tão distante
Acordada numa linda manhã de sol
O mesmo sol que vai derreter um sonho
Um destino
A realidade lhe chuta
E ela, sem pernas, rasteja
Ela vai.
Ela se foi?
Ela ficou.
Ela continuou.
Outra aparece...
E ela desaparece, para sempre
Ou não?
Um dia, talvez, se reencontrem
O que teria acontecido, não se sabe
A luta continuou
Luta travada com armas invisíveis a olho nu
Temíveis para quem lhe fere
Dor e sangue
Tão, tão distante
O que lhe roubou?
O que lhe deu?
O vácuo responde em sua imensa massa repleta de coisa alguma
O nada que fica
Muda o que será
Muda o que será
O amanhã chega silencioso
Disfarçado de sempre
Para gritar sem ser visto
Ecoando mistérios
Disfarçado de sempre
Para gritar sem ser visto
Ecoando mistérios
Um amanhã órfão de respostas
Um amanhã filho de perguntas
Patrícia Bu.
1 comentários:
ei Patricia, adorei seu blog, o post do aeroporto ficou ótimo!! e essa poesia sua, mt bonita, acho que to precisando escrever poesia tb, to numa fase meio depre, tomara que passe logo! bjos
vou te visitar sempre!
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