BELEZA,
O perigo do ácido salicílico nos cosméticos
Muitas
pessoas possuem alergia a essa substância, característica na fabricação
de aspirina e na composição de alguns produtos destinados ao tratamento
de acne
Muito
utilizado pela indústria farmacêutica na fabricação da Aspirina, o
ácido acetilsalicílico é, sem dúvida alguma, o remédio (analgésico) mais
consumido. Ele foi originalmente descoberto devido as suas ações
antipirética e analgésica, o que fez dessa substância destaque em todo o
mundo ao logo dos últimos anos. O mercado de cosmético não ficou para
traz. Estudiosos americanos comprovaram que o ácido salicílico também
pode ser inserido nos produtos destinados aos cuidados com a beleza,
pois ele é um Beta-Hidroxiácido (ß-Hidroxiácido) com propriedades
queratolíticas (esfoliantes) e antimicrobianas, o que significa que
afina a camada espessa da pele e age evitando a contaminação por
bactérias e fungos.
“É um ácido utilizado no tratamento de pele hiperqueratótica, isto é, super espessa, em condições de descamação, tais como: caspa, dermatite seborréica, ictiose, psoríase e acne, problemas que atingem facilmente o público masculino. É caracterizado ainda por ser um regularizador da oleosidade e também um anti-inflamatório potencial”, comenta Anelise H. Leite Taleb, Farmacêutica e Consultora Técnica da TAVE, referência em manipulação de cosméticos e medicamentos.
Atualmente, contudo, estima-se que em torno de 1% da população sofre de salicilismo, ou seja, alergia ao ácido salicílico ou ácido acetilsalicílico. Por isso, muitas pessoas se perguntam: quem tem alergia ao ácido contido nos medicamentos, também pode apresentar reações adversas na utilização de cosméticos com essa substância?
A farmacêutica explica que a alergia aparece tanto pela ingestão quanto pelo uso tópico de qualquer produto cosmético ou medicamento que o contenha, quando usado em grandes áreas corporais. “A intoxicação pode provocar alterações predominantemente do sistema nervoso central (salicilismo). Além de perda de potássio, hipoglicemia, erupções da pele e hemorragia gastrintestinal, em casos mais simples, os sintomas podem incluir zumbido, náuseas, vômitos, distúrbios visuais e auditivos, tontura etc. Na intoxicação grave, podem ocorrer delírio, tremor, dispnéia, sudorese, hipertermia e coma”, diz a farmacêutica.
O tratamento da intoxicação com ácido acetilsalicílico depende da extensão, do estágio e dos sintomas clínicos do quadro. O tratamento deve ser realizado por médicos dermatologistas e é feito à base de corticóides orais ou injetáveis, dependendo da gravidade da reação”, informa.
Substituto seguro extraído das sementes das amêndoas
A esfoliação da pele com ácido salicílico é capaz de atuar no interior dos poros sebáceos, removendo os comedões. “Sua ação esfoliante se concentra nas camadas mais externas da pele, ricas em lipídeos, onde a taxa natural de esfoliação se reduz com o envelhecimento, causando o acúmulo de células mortas e aparência opaca e áspera”, diz a Farmacêutica.
Após o aparecimento dos primeiros casos de alergia de ácido salicílico por meio de cosméticos, a setor buscou alternativas e soluções mais seguras e naturais. Uma opção bem aceita é o ácido Mandélico. “Ele representa a nova geração de produtos orgânicos para o tratamento do envelhecimento cutâneo e acne, pois melhora a aparência da pele de maneira mais segura, rápida, indolor e com resultados satisfatórios, inclusive em tratamentos de cabine, como nos peelings, por exemplo”, conclui Anelise.
“É um ácido utilizado no tratamento de pele hiperqueratótica, isto é, super espessa, em condições de descamação, tais como: caspa, dermatite seborréica, ictiose, psoríase e acne, problemas que atingem facilmente o público masculino. É caracterizado ainda por ser um regularizador da oleosidade e também um anti-inflamatório potencial”, comenta Anelise H. Leite Taleb, Farmacêutica e Consultora Técnica da TAVE, referência em manipulação de cosméticos e medicamentos.
Atualmente, contudo, estima-se que em torno de 1% da população sofre de salicilismo, ou seja, alergia ao ácido salicílico ou ácido acetilsalicílico. Por isso, muitas pessoas se perguntam: quem tem alergia ao ácido contido nos medicamentos, também pode apresentar reações adversas na utilização de cosméticos com essa substância?
A farmacêutica explica que a alergia aparece tanto pela ingestão quanto pelo uso tópico de qualquer produto cosmético ou medicamento que o contenha, quando usado em grandes áreas corporais. “A intoxicação pode provocar alterações predominantemente do sistema nervoso central (salicilismo). Além de perda de potássio, hipoglicemia, erupções da pele e hemorragia gastrintestinal, em casos mais simples, os sintomas podem incluir zumbido, náuseas, vômitos, distúrbios visuais e auditivos, tontura etc. Na intoxicação grave, podem ocorrer delírio, tremor, dispnéia, sudorese, hipertermia e coma”, diz a farmacêutica.
O tratamento da intoxicação com ácido acetilsalicílico depende da extensão, do estágio e dos sintomas clínicos do quadro. O tratamento deve ser realizado por médicos dermatologistas e é feito à base de corticóides orais ou injetáveis, dependendo da gravidade da reação”, informa.
Substituto seguro extraído das sementes das amêndoas
A esfoliação da pele com ácido salicílico é capaz de atuar no interior dos poros sebáceos, removendo os comedões. “Sua ação esfoliante se concentra nas camadas mais externas da pele, ricas em lipídeos, onde a taxa natural de esfoliação se reduz com o envelhecimento, causando o acúmulo de células mortas e aparência opaca e áspera”, diz a Farmacêutica.
Após o aparecimento dos primeiros casos de alergia de ácido salicílico por meio de cosméticos, a setor buscou alternativas e soluções mais seguras e naturais. Uma opção bem aceita é o ácido Mandélico. “Ele representa a nova geração de produtos orgânicos para o tratamento do envelhecimento cutâneo e acne, pois melhora a aparência da pele de maneira mais segura, rápida, indolor e com resultados satisfatórios, inclusive em tratamentos de cabine, como nos peelings, por exemplo”, conclui Anelise.
Fonte: Dra Anelise H. Leite Taleb
Farmacêutica, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina; Mestrado em Microbiologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; Pós Graduação em Cosmetologia pela Racine; MBA em desenvolvimento de Cosméticos pela IPUPO, com validação na França; Membro da Sociedade Francesa de Cosmetologia; Membro da Sociedade Americana de Farmacêuticos Cientistas com sede em Nova York; Atualmente é Diretora Técnica da TAVE, Farmácia de Manipulação que há 25 anos é referência no mercado nas formulações cosméticas diferenciadas.www.tave.com.br
Farmacêutica, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina; Mestrado em Microbiologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; Pós Graduação em Cosmetologia pela Racine; MBA em desenvolvimento de Cosméticos pela IPUPO, com validação na França; Membro da Sociedade Francesa de Cosmetologia; Membro da Sociedade Americana de Farmacêuticos Cientistas com sede em Nova York; Atualmente é Diretora Técnica da TAVE, Farmácia de Manipulação que há 25 anos é referência no mercado nas formulações cosméticas diferenciadas.www.tave.com.br
0 comentários:
Postar um comentário